TÍTULO DE BASÍLICA MENOR

Título de Basílica Menor

A capelinha dos tempos do Pe. Cícero Romão Batista ergue-se, hoje, imponente em nossos corações, transmutada por esta dignidade de Basílica Menor, que não deve ser vista apenas como ato generoso, ou formal, da hierarquia. Ela é, antes disto, uma conquista deste povo, fiel a uma devoção à nossa Mãe das Dores, o pleno socorro espiritual de sua gente. Juazeiro é Basílica Menor, designação com a qual poderá passar a se chamar, daqui por diante, de Basílica Menor do Santuário Diocesano de Nossa Senhora das Dores.

No Brasil existem, atualmente, 50 Basílicas Menores. A primeira foi consagrada, há 100 anos, a Nossa Senhora Aparecida (Padroeira do Brasil), e está em Aparecida (SP). A última foi a Basílica Menor do Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), em 18.11.2006.

No Estado do Ceará, Juazeiro do Norte será a segunda concessão pontifícia. Anteriormente foi elevado o Santuário de São Francisco das Chagas (Canindé).  É esta a primeira oportunidade em que uma Basílica no Brasil será dedicada  em honra de Nossa Senhora das Dores.

Não se pode deixar de lembrar que esta concessão é parte de uma longa caminhada deste povo. Não só na objetividade de questões muito práticas, formuladas para uma pauta de relacionamento com a Sé de Roma, como a iniciativa de reabilitação, com a reabertura dos arquivos e de um processo instaurado a partir do século 19, e que vivem necessitando de atenções para as frequentes, por vezes oportunas, ou inoportunas, insinuações de processos de beatificação ou canonização de Pe. Cícero Romão Batista.

Mas, antes de qualquer sentimento mais imediato, a elevação do Santuário à condição de Basílica Menor, realizada em 15 de setembro de 2008, é uma grande oportunidade para uma maior aproximação da Igreja com a grande nação romeira. Como o aparecimento das Basílicas evocou o fim das terríveis perseguições movidas contra os cristãos, não é menos verdadeiro que esta nova, à sombra de generosos Joaseiros seja também o refúgio e a fortaleza, centro de encontro e de comunhão fraterna entre os que acreditam na expansão e na grandeza do Reino.   

 

Por: Renato Casimiro

 

 

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