Salve a luz que mais “alumeia”: Romaria de Nossa Senhora das Candeias é encerrada em Juazeiro do Norte

Salve a luz que mais “alumeia”: Romaria de Nossa Senhora das Candeias é encerrada em Juazeiro do Norte

Categoria: Basílica

02/02/2025 Por: Fabrício Furtado - agente da Pascom Mauriti


Quando janeiro de despede e fevereiro anuncia seus primeiros passos, romeiros das mais variadas regiões do país se fazem presentes em Juazeiro do Norte, Ceará, para louvar e bendizer a Senhora da Luz, venerada pela Nação Romeira sob o título de Nossa Senhora das Candeias.

Devoção

Esta devoção, trazida pelo Padre Cícero Romão Batista, levou milhares de fiéis às ruas da Capital da Fé no início da noite deste dia 2 de fevereiro, na tradicional “procissão das velas”, que todos os anos marca o encerramento da Romaria.

Das Candeias, da Luz ou da Apresentação é a mesma Senhora a qual os peregrinos suplicam que lhes valham nos “caminhos tão longos, cheios de pedra e areia”. A chama das velas, que faz parte da simbologia deste dia, é uma referência a Jesus Cristo, a luz que resplandeceu na gruta de Belém e, depois, é apresentada no Templo, explica o Bispo Diocesano de Crato, Dom Magnus Henrique Lopes.

Sobre a Romaria que chega ao fim, o Pastor Diocesano enfatiza que os romeiros, ao retornarem para as suas casas, continuam a missão nas famílias, paróquias e comunidades que fazem parte, resplandecendo os ensinamentos aprendidos: “quem leva a luz de Cristo, a candeia, a lamparina, o candeeiro, leva para iluminar o caminho e ser luz na vida das outras pessoas”.

Do Largo da Capela do Socorro, após a bênção das velas, os fiéis seguiram a imagem peregrina pelas ruas do centro da cidade com destino à Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, onde se formou um “mar de luz” a partir das velas e candeeiros que os devotos traziam nas mãos. No patamar da Casa da Mãe das Dores, com a bênção do Santíssimo Sacramento seguida do show pirotécnico, a Festa e Romaria chegou ao fim.

Romeiro: onde quer que esteja, em peregrinação permanente, ser uma presença de Deus e anunciar Jesus Cristo

Nestes momentos finais, o Padre Cícero José, reitor da Basílica Santuário, afirma a felicidade de todos com o resultado, que se dá a partir da união do trabalho de muitas mãos que se doam ao serviço durante o período festivo. “Estamos felizes com o resultado. A unidade de mãos nos leva à oportunidade de bem vivenciarmos mais uma festa e romaria, principalmente, neste ano em que celebramos o Jubileu da Esperança. Ver a fé dos romeiros, as lágrimas no momento da despedida; é um compromisso que eles assumem de, lá onde estão, serem esta presença de Deus, esta esperança e esta luz, e depois voltarem ao Juazeiro”. Neste retorno, o padre também assume o compromisso, a responsabilidade e a necessidade de acolher bem a todos aqueles que vêm em romaria à terra do Padre Cícero e da Mãe das Dores.

Dom Eraldo, bispo da Diocese de Patos – PB e que presidiu a última celebração desse dia, recordou que se faz romeiro desde a juventude, nos idos de 1987, mas destacou que nunca deixou de participar enquanto estudante, seminarista, sacerdote e, agora, bispo. Para ele, é uma ocasião de evangelização, missão, espiritualidade, e contemplação de Cristo como a Luz do mundo. “Como nos ensina o Santo Padre, o Papa, nós precisamos ser uma Igreja em saída, romeira, peregrina, levando a Palavra de Deus. E a Romaria é essa peregrinação permanente. Não é só hoje, mas permanentemente em missão, sinodalidade, como irmãos e irmãs”, completou. 

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