Dom Aldemiro Sena: a religião cristã não celebra o culto à morte, mas a vida plena

Dom Aldemiro Sena: a religião cristã não celebra o culto à morte, mas a vida plena

Categoria: Basílica

02/11/2021 Por: Patrícia Mirelly Lima - Jornalista


O dia de Finados não é uma demonstração de tristeza, mas uma recordação cheia de esperança. Assim refletiu o bispo de Guarabira, Paraíba, Dom Aldemiro Sena dos Santos, que presidiu a santa missa no amanhecer desta terça-feira, 2 de novembro, na Capela do Socorro, onde estão os restos mortais do Padre Cícero Romão Batista.

“É uma oportunidade especial para rezar um pouco mais pelos nossos mortos e lembrar a alegre verdade sobre a qual está fundada a nossa fé: a Ressurreição. Aqui, celebramos a vida plena em Deus”, explicou.

Dom Aldemiro também pontuou que a comemoração de todos os fiéis defuntos, embora tenha esse nome, significa a crença na vida eterna. “Diante da morte dos nossos entes queridos, não devemos pensar numa perda irreparável, mas num destino esperançoso para o qual Deus nos chama”, acrescentou. De acordo com ele, “instruídos pela Palavra de Deus, compreendemos que a humanidade foi destinada para um fim feliz” e que “a esperança é a nossa felicidade plena no encontro definitivo com o Senhor”.

Por causa da pandemia, a missa foi fechada ao público para evitar aglomerações. Além disso, não ocorreu o tradicional cortejo com a Cruz e a imagem de Padre Cícero Romão Batista, iniciada por volta das cinco e meia da manhã, saindo da Basílica Santuário em direção à Capela do Socorro.

Programação

Na Capela do Socorro, estão previstas celebração a cada duas horas, seguida de visitação ao túmulo do Padre Cícero. Na porta principal, há um segurança orientando a entrada e permanência dos romeiros que devem ser rápidas para que mais pessoas também façam as suas homenagens de devoção sem tumultuar o espaço.

Confira os horários das missas:

Capela do Socorro: 6h, 8h, 10h, 12h, 14h, 16h e 18h;

Basílica Santuário: 6h, 9h e 19h; meio-dia, bênção do chapéu e despedida dos romeiros.

Para saber mais:

A tradição de rezar pelos fiéis defuntos tem origem na Europa, precisamente em Sevilha (Espanha), no século VII, e em Fulda (Alemanha), no século IX. O verdadeiro fundador da festa, porém, é Santo Odilon, abade de Cluny (França). A festa propagou-se rapidamente por todo estado francês e pelos países nórdicos. Foi escolhido o dia 2 de novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos.

Indulgência para as almas do purgatório

Segundo o Catecismo da Igreja, a indulgência plenária libera totalmente da pena devida pelos pecados - daí o nome plenária - e todos os fiéis podem adquiri-las para si ou para a alma de um ente querido, familiar ou amigo.

De acordo com o site Vatican News, devido à pandemia e às medidas de restrições, a Penitenciaria Apostólica respondeu às solicitações de numerosos bispos, emitindo um decreto que anuncia a prorrogação das indulgências plenárias da mesma forma que em 2020, ou seja, para todo o mês de novembro.

Leia mais em: https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2021-10/indulgencias-plenaria-mes-novembro-fieis-defuntos.html

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